quarta-feira, 7 de abril de 2010

A praça que não era praça

Engraçado o que eu sinto ao ver a Praça Roosevelt, eu não consigo enxergar aquele “sei lá o que” de cimento e um pouco de verde como uma praça. Não sei se é por causa da arquitetura ou se é por que eu nunca vi alguém usando aquilo como uma praça propriamente dita. A Roosevelt esta muito mais para um ponto de encontro de quem gosta de teatro do que uma praça convencional, ela é tão diferente de uma praça “normal” que raramente você vê alguém jogando bola, andando de bicicleta ou fazendo todas aquelas coisas que as pessoas fazem em um parque.Geralmente o que eu vejo lá são pessoas bêbadas( falando coisas que bêbados falam) e pessoas “cults”(fazendo o que os cults fazem). Mas essa “metamorfose” de praça em ponto Cult faz muito sentido devido ao local em que a praça se encontra, na esquina com a Augusta, que é um lugar que eu não enxergo mais como uma simples rua. Por isso que a Roosevelt se encaixa tão perfeitamente como um lugar cultural em São Paulo, ela é uma praça que não parece nem faz função de praça, para os “pensadores” que freqüentam o lugar (e pra mim) isso é simplesmente genial, e é isso que ajuda a diferenciar a Roosevelt de outros lugares para se ver teatro, pois você nunca espera cultura vindo de uma praça com um monte de concreto...

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