domingo, 11 de abril de 2010

A beleza da espontaneidade

Engraçado que todas as pessoas vivem falando que essas cidades cinzentas como São Paulo não tem beleza, não tem graça, mas as pessoas não conseguem enxergar a beleza nas coisas simples do cotidiano, pois nem tudo precisa ser colorido para ser bonito. Estava reparando uma escavadeira trabalhando, ao escavar ela precisava fazer um circulo perfeito para manobrar. A escavadeira fazia um circulo que nenhum Picasso ou afins conseguiria fazer, pois era um movimento perfeito, um circulo feito na base dos pneus calibrados e do cimento cravado entre as ranhuras dos pneus. Pois essa é a verdadeira beleza, a beleza espontânea, a beleza que ninguém vê. Assim como o choro de uma criança com medo de algo é tão bonito quanto às obras de Salvador Dali, pois esse é o segredo da verdadeira arte, a espontaneidade

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